Moçambique teve um desempenho notável na 43.ª Olimpíada de Xadrez, evento que terminou ontem, em Batumi, na Geórgia.
Mesmo sem ter conseguido um registo de peso na classificação entre países –ficou em 99.º lugar entre 185 selecções masculinas e em 116.º entre 151 femininas –, Moçambique orgulha-se por alguns títulos conquistados individualmente pelos xadrezistas Wilton Calicoca e Cheila Sitoe.
Wilton Calicoca passou do estatuto de candidato a mestre a candidato a mestre-FIDE, ou seja, mestre ao nível da Federação Internacional de Xadrez (FIDE). Cheila Sitoe tornou-se, pelo seu turno, candidata a mestre, um título que lhe confere algum prestígio internacional.
Salientar que Vânia Vilhete é a xadrezista que mais se notabilizou no evento ao conquistar sete pontos em 11 possíveis, sendo a pontuação máxima que Moçambique registou a nível individual. A super campeã nacional manteve igualmente o estatuto de mestre internacional, o título mais valioso entre as várias categorias de distinção a nível da FIDE. Texto de Salvador Nhantumbo