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O novo Senhor da baliza dos “Mambas”

Por admin

Alto, forte e com notável presença, aos 27 anos, Ricardo Campos estreou-se domingo passado pela Selecção Nacional de Futebol de Moçambique. É o sucessor inesperado de Kampango.

Ricardo Francisco da Silva Campos é guarda-redes do Boavista, clube a militar na II Divisão Portuguesa, podendo regressar à primeira Liga próximo ano, uma vez decorrer um processo para anular a decisão de descida de divisão tomada em 2008.

Formado nas escolas do Sport Lisboa e Benfica, foi descoberto pela Federação Moçambicana de Futebol (FMF) ano passado, quando representava o Caldas da Rainha, e foi logo integrado, á experiência, durante o estágio cumprido pela selecção nacional em Munique, Alemanha.

Antes de vir ao país jogar pelos “Mambas”, o novo “keeper” nunca havia pisado o país, apesar de manter contacto regular com alguns familiares aqui residentes.

Ricardo Campos é filho de pai moçambicano nascido na Cidade da Beira, capital provincial de Sofala. Aliás, foi o progenitor que sempre lhe falou de Moçambique e praticamente exigiu-lhe que gostasse do país.

– “O meu pai sempre falou com os seus amigos de Moçambique, em especial do Sr. Tadeu, ligado ao desporto, grande amigo do meu pai, ele sabe que sou guarda-redes e abordou o treinador João Chissano sobre a minha carreira. Os contactos culminaram com a minha convocatória”, conta assim a sua integração.

O guarda-redes começou a jogar futebol com sete/oito anos no Couto, uma região perto de caldas. Nessa altura jogava a avançado, mas aos 12 anos mudou-se para a posição de guarda-redes e depois, dois anos mais tarde, foi integrar a escola do Sport Lisboa & Benfica até aos 19 anos.

No Benfica foi campeão de juniores e teve oportunidade de jogar por uma vez pela selecção de formação portuguesa, aos 18 anos.

Do Benfica seguiu para Caldas, onde cumpriu uma época para depois mudar-se para Elvas. Na época seguinte foi para Rio Maior, onde jogou por duas épocas.

Seguiu-se uma experiência de duas épocas no Olhanense, tendo sido campeão na II Liga, antes de regressar ao Caldas onde foi campeão da III Divisão, para depois mudar-se para o Boavista.

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