Mário Tafula destacou-se como dirigente do futebol. Nasceu a 18 de Março de 1941, no Hospital da Missão Suíça, hoje Hospital Geral de Chamanculo. Morreu a 19 de Julho de 2016, vítima de doença. Os seus restos mortais foram a enterrar no dia 21 de Julho no Cemitério de Lhanguene, em Maputo.
Aos 20 anos foi seccionista do Clube João Albasini, de onde saiu à força para Beira-Mar, clube cuja sede se encontrava próximo da sua residência. Foi sucessivamente secretário de direcção, secretário-geral, vice-presidente e presidente de direcção da colectividade, até 1980. Em 1983 Freitas Branco levou-o à Federação Moçambicana de Basquetebol, onde foi vice-presidente do Conselho Jurisdicional. Em 1984 Amir Gafur tirou-o do basquetebol para a Associação de Futebol da Cidade de Maputo (AFCM), primeiro como terceiro vice-presidente, depois segundo secretário de direcção. De 88 a 90 foi secretário-geral.
Em 1991 substituiu Ussene Algy na presidência da direcção da AFCM, onde permaneceu até 1994. Amir Gafur levou-o para o Ferroviário de Maputo, onde de 1995 a 1997 foi secretário-geral interino, durante a presidência de Miguel Matabele.
A sua carreira de dirigente de clube desportivo praticamente termina no Ferroviário, de onde Feizal Sidat e Amir Gafur convidaram-no para a Federação Moçambicana de Futebol (FMF), no tempo de Mário Coluna. Na FMF foi coordenador do sector de alta competição e depois passou para chefe de departamento, em 2011.
Tafula morreu com saudades do tempo do verdadeiro associativismo desportivo, no qual cada um tinha algo a fazer, nessa altura em que o Estado não era chamado a substituir sócios nos clubes, nas associações e nas federações.
À família enlutada, domingo apresenta condolências.