A quarta jornada do Moçambola-2019 tem o condão de agrupar desafios interessantes por dois motivos: por um lado, cruzam-se equipas com resultados anteriores preocupantes e, por outro, com tradição de oferecerem bons espectáculos.
A começar pela recepção dos bi-campeões nacionais ao Maxaquene na Vila do Songo, com esse tónico de ver a reacção dos “tricolores” depois da saída quinta-feira passada de Antoninho Muchanga para o ENH de Vilankulo. O anterior treinador adjunto, Amide Tarmamade, foi promovido a técnico principal.
Também existe curiosidade relativamente à reacção da União Desportiva do Songo, após ser dominada e derrotada quarta-feira em Cabo Delgado, pelo primodivisionário Baía de Pemba, por 2-0. A equipa anfitriã soma seis pontos, mais dois que o Maxaquene.
Na Machava, cruzam-se duas “locomotivas” com um arranque de campeonato oposto. O Ferroviário de Daúde Razaque demora a acertar e já perdeu seis pontos em nove possíveis, enquanto os beirenses ganharam dois jogos. Por isso, a pressão está toda do lado da equipa da casa, o que pode ajudar o Ferroviário da Beira em determinados momentos da partida.
O Costa do Sol (quatro pontos) recebe no seu relvado sintético o Ferroviário de Nacala (seis pontos), num desafio que não se adivinha fácil para a equipa da casa, que, à semelhança do Maxaquene, viu partir um treinador seu para o ENH na quinta-feira passada, no caso o antigo assistente de Horácio Gonçalves, Victor Mayamba.
Na cidade portuária de Nacala, o campo da Bela Vista volta a acolher jogos depois de receber nova relva sintética e, para estrear, o Desportivo local recebe a Liga Desportiva de Maputo. As equipas estão separadas por apenas um ponto, a maior para os visitantes, que contabilizam cinco pontos.
Ainda hoje estão agendados dois embates: na Beira, o último classificado, sem qualquer ponto, Têxtil de Púngoè, enfrenta Ferroviário de Nampula, quatro pontos, enquanto Chibuto e Baía de Pemba, com três pontos cada, batem-se na província de Gaza.