Santos Matonse (Santinho), ex-futebolista e coordenador das selecções nacionais de futebol, enquanto Mário Coluna exercia as funções de presidente da Federação Moçambicana de Futebol, diz ter aprendido muito com o Monstro Sagrado que foi seu treinador.
“Eu aprendi muita coisa com Mário Coluna quando foi treinador do Ferroviário, depois como meu treinador na selecção nacional e na Federação Moçambicana de Futebol onde ele foi presidente de direcção. Fiz muitas viagens com Mário Coluna e pude, através disso conhecer várias figuras do futebol mundial, com quais conversei, como José Avelage, Blater e Platini”, Santinho.
Para a eternização do nome de Mário Coluna na sociedade moçambicana , Santinho propõe que se deve atribuir seu nome algumas provas de futebol e alguns recintos desportivos.
“ Eu penso que o Estado moçambicano vai ter que eternizar esta figura, se calhar atribuindo algumas provas e alguns locais desportivos o seu nome”, vincou o ex- futebolista, que brilhou no Ferroviário, no Maxaquene e na selecção nacional.
E se o país voltará a ter alguém como Mário Coluna, Santinho considera de muito difícil isso acontecer.
“Vai ser difícil voltarmos a ter Mários Coluna, porque na altura em que ele e outros emergiram tínhamos espaços de jogos por todos os lados , nos locais de residência, nos locais de trabalho e nas escolas. Esses locais desapareceram. Ficou-se sem recintos para o melhoramento do talento, não só aqui na capital, mas em todo o país. Os miúdos não têm onde brincar com a bola, quer de futebol quer doutras modalidades “.