O antigo basquetebolista Ilídio Caifaz podia ter sido jogador de futebol, mas não se sabe se enveredando por esta modalidade teria singrado como veio a acontecer na “bola ao cesto”.
Isso é o mesmo que dizer que na infância a sua paixão era o futebol e jogava, com os meninos do seu prédio, no bairro da Malhangalene, no terraço. Por essa afeição, as suas primeiras grandes referências desportivas passavam pelo futebol.
Com amigos e vizinhos, saía a pé da Malhangalene ao Estádio da Machava para assistir aos jogos de futebol. Nenhum deles sentia a distância. Passou a ser um vício bom. No regresso, as conversas giravam à volta dos lances mais espectaculares e sobre os jogadores mais destacados. Foi assim que começou por ser fã do Ferroviário da Beira e depois do outro Ferroviário… o de Maputo.
Na faixa dos 13 aos 15 anos de idade, Ilídio cresceu muito em… altura. Ficou um menino muito alto para a sua idade, chegando a atingir 1,98 metro e os tios maternos, nomeadamente Adriano e António Ferrão, este último na altura fisioterapeuta do Maxaquene, trataram de dar-lhe perspectiva ao seu destino, incutindo nele o gosto pela prática do basquetebol.
Parecia difícil desviar as suas atenções do futebol, mas a insistência dos tios foi enorme e o Maxaquene, onde eram adeptos confessos, era para eles o melhor clube para se iniciar na prática da bola-ao-cesto. Leia mais…
Texto de Joca Estêvão
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