“O amor pelo hóquei em patins era do meu pai e todos nós seguimos o sentimento pela inércia”. Foi assim que Bruno Pimentel, o oitavo dos dez filhos de Pedro Armando Mesquita Pimentel, respondeu à nossa pergunta sobre como todos os seus irmãos tiveram a modalidade como um modo de vida.
Embora se reconheça a classe e o contributo à modalidade emprestada pelos Esculudes, saídos da Mafalala, e Gordandas, da Malhangalene, a família Pimentel confunde-se com o hóquei em patins moçambicano na idade da independência. Exactamente por isso, quando se fala da modalidade por cá, não se pode deixá-los de parte. Espera-se que, apesar da forçada paragem nos últimos meses devido à pandemia da covid-19, essa hegemonia continue viva por mais anos.
Como dissemos no início, Pedro Armando Mesquita Pimentel gerou craques para o hóquei em patins. Armando, Pedro, Célio, Jojó, Rui, Walter, Ana Paula, Bruno, Carlos Daniel e Bento, todos estes carregam desde os primeiros anos das suas vidas essa paixão, sem limites,exibindo-se ao mais alto nível no hóquei em patins em Moçambique, como em competições mundiais pela selecção nacional.
Para muitos, a questão, durante largo tempo, prendeu-se ao apelido Pimentel, que não é genuinamente moçambicano, nem africano, que decidimos dissipá-lo nesta memória. Leia mais…
Por Joca Estêvão