O Carnaval, as eleições municipais e agora… o Moçambola! Quelimane, a terra do coco, das mulheres bonitas e da culinária ímpar, quebra o habitual ritmo de “lume brando”, acelera, sacode e modorra e agita-se.
Das duas habituais velocidades – devagar e devagarinho – há cada vez mais, iniciativas para acertar o passo e encontrar áreas que marquem diferenças relativamente a outros pontos do país. Numa cidade em que é claramente visível a melhoria das estradas e consequentemente o movimento de veículos – com as incontornáveis bicicletas na liderança – tudo ganha uma nova dinâmica. Para bem de Quelimane e dos quelimanenses!
A ascensão ao Moçambola? “Mandje ó viá” (a água já aqueceu, em chuabo). Esta é a palavra de ordem!
MOÇAMBOLA DEZ (?)
ANOS DEPOIS
Que venham os reforços machanganas, que venham malawianos ou de outros sítios, o importante é que se juntem à prata da casa e daí saia uma forte equipa. O Ferroviário quer ser bandeira provincial, nele se aglutina uma espécie de Selecção Provincial, perfilando-se para um importante objectivo que vive e une os corações zambezianos: manter o nóvel representante no Moçambola nas próximas temporadas.
Este é o primeiro desejo. O sonho que se segue, é o de colocar uma segunda equipa na maior competição nacional.
Divididos que estavam devido a uma “feroz” clubite interna, um novo sentimento ganhou força. Daí que se tenhamos ouvido bastas vezes que se estes desejos falharem, que não seja por falta de união entre os cidadãos e os vários emblemas locais. Perante tão grande desafio, sobretudo os outros três grandes da capital da Zambézia – Palmeiras, Sporting e Benfica – declaram-se prontos a subalternizarem as diferenças internas, para atacarem.
Renato Caldeira
