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Liga Muçulmana aceita derrota no “caso Telinho”

Por admin

A Liga Desportiva Muçulmana de Maputo já aceitou a derrota averbada pelo Conselho de Disciplina da Liga Moçambicana de Futebol no desafio contra o Maxaquene, protestado pelos “tricolores”

 alegando má utilização do jogador Telinho.

Depois do presidente daquele clube, Rafik Sidat, ter afirmado publicamente que aquela colectividade recorreria da decisão da primeira instância até às últimas consequências, nada mais fez nesse sentido.

Ou seja, a ameaça de recorrer da decisão “até à FIFA se for necessário” não passou da intenção, de tal sorte que os serviços do advogado sportinguista Dias Ferreira foram dispensados, pelo menos para confrontar o Conselho de Disciplina da LMF.

A partir da publicação da deliberação do órgão disciplinar da LMF, a Liga Muçulmana tinha cinco dias úteis para reagir, e não o fez, depois de concluir que efectivamente cometeu um erro na utilização do jogador.

Aliás, já na véspera do desafio de terça-feira passada frente ao Matchedje, a Liga Muçulmana escreveu à LMF perguntando se já podia utilizar o jogador, tendo recebido uma resposta afirmativa do órgão reitor do “Moçambola”.

O Conselho de Disciplina da Liga Moçambicana de Futebol julgou procedente o protesto apresentado pelo Maxaquene alegando utilização irregular do jogador Telinho no desafio da quinta jornada do “Moçambola”, ganho no campo pelos “muçulmanos” por três bolas a uma.

O clube “tricolor” fundamentou que o jogo adiado em Abril e realizado só em Junho, devia ter sido disputado nas mesmas condições, como estabelece o Regulamento de Competições da Liga Moçambicana de Futebol.

Neste caso, “mesmas condições” significam jogadores inscritos em Abril, campo marcado, equipa de arbitragem e delegado nomeados.

Ora, em Abril o jogador Telinho estava em Portugal, onde representava a Naval 1º de Maio, portanto, não teria jogado frente ao Maxaquene.

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