O pugilista olímpico, Juliano Máquina, e a vice-campeã africana de basquetebol, Leia Dongue, foram eleitos melhores atletas do ano de 2013, cujo anúncio foi feito na Gala do Desporto realizada dia 3 de Abril na Sala Nobre do Conselho Municipal de Maputo, iniciativa do Instituto Nacional do Desporto (INADE) em parceria com a empresa “Show da Bola”.
Em uma cerimónia bastante concorrida e que contou com as presenças dos ministros da Juventude e Desportos, Fernando Sumbana Jr. e de Cultura, Armando Artur, foram igualmente galardoados como melhores do ano passado Nazir Salé, melhor treinador; Creve Machava, atleta revelação; Maria Muchavo, atleta paralímpico.
O nosso colega Manuel Meque ganhou o concurso de jornalista desportivo do ano com a reportagem intitulada “Mulheres exigem igualdade no futebol”, publicada neste jornal no dia 25 de Agosto de 2013.
A Liga Moçambicana de Futebol (LMF) e a mCel foram distinguidas como melhores parceiros do desporto nacional. As duas instituições têm contribuído incansavelmente no desenvolvimento do desporto nacional.
A LMF distinguiu-se na promoção do futebol organizando anualmente o campeonato nacional, vulgo “Moçambola”, enquanto a mcel não poupa esforços na realização de vários eventos desportivos.
De referir que para a eleição dos melhores atletas e do melhor treinador as federações nacionais candidataram determinados nomes, dos quais o júri tomou a decisão final.
Sucessor de Feizal não será
do actual elenco federativo
O sucessor de Feizal Sidat no cargo de presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), cujo mandato termina em Julho de 2015, poderá não ser alguém pertencente ao actual elenco, soube domingo de uma fonte federativa que preferiu o anonimato.
“Até agora não há sinais de que o futuro presidente da FMF venha a ser uma pessoa do actual elenco”, afiançou a nossa fonte.
Quando questionada se não admitia ser António Chambal, vice-presidente para as selecções nacionais, o nosso interlocutor disse que não parece que “ele tenha essa intenção, a não ser que o grupo venha a tomar essa decisão de o indicar para avançar de modo a garantir a continuidade que pode não ser abandonada.”
Quanto a pessoa de Amir Gafur, um dos homens fortes da direcção presidida por Feizal Sidat, a nossa fonte limitou-se a afirmar que “ é pouco provável”, alegando que do lado dele se houvesse esse interesse “ já teria soado algo.”
E fez questão de dizer que “o seu tempo de ser presidente da federação já passou”, pois, entende que “a federação nos próximos anos precisa de um líder jovem, com uma visão mais futurista do futebol nacional.”
Outras pessoas entendem que a próxima direcção da FMF deve ser quase na totalidade composta por pessoas novas e mais dinâmicas, capazes de pôr em prática o pacote das recomendações da sociedade visando a melhoria da qualidade no futebol e consequente obtenção de resultados positivos nas participações internacionais.
Porque o assunto da presidência da FMF mexe com todo o país e diversas sensibilidades, daqui em diante vamos procurando trazer algo sobre o assunto da sucessão de Feizal Sidat, este que por imperativos estatutários não se pode candidatar para o terceiro mandato.