Foi assim nos Jogos Africanos de Brazaville, em 2015. E é assim novamente nesta edição, em Rabat-2019. O vólei de praia no pódio e a salvar, até hoje, a honra dos moçambicanos neste evento. A única diferença é que no Congo, a medalha foi de prata e conseguida pela equipa masculina, enquanto em Marrocos o prémio é de bronze e conseguido pela dupla feminina. Mas a medalha, queiramos ou não, foi amealhada pelo vólei de praia perante a apatia doutras modalidades que já terminaram a competição, e de forma desastrosa, casos de judo e natação.
Se o judo e a natação foram uma decepção, as meninas do vólei de praia merecem uma palavra de apreço da nossa parte nestes Jogos, nos quais se entregaram de corpo e alma na luta pela causa nacional.
Integradas no Grupo D, na primeira fase, estrearam-se com uma vitória frente ao Senegal. Depois perderam diante do poderoso Egipto, para depois terminarem com mais um triunfo frente ao Níger. Uns parênteses, para dizer que as egípcias acabaram se sagrando campeãs do Torneio, vencendo o Quénia, com quem Moçambique também perdeu, mas desta feita nas meias-finais. Leia mais…
Texto de Gil Carvalho em Rabat