Já todos vaticinavam um prolongamento, provavelmente seguido da lotaria dos penaltes, quando um “senhor” chamado Rachide decide brindar a todos com um remate
acrobático que dá o golo da vitória ao Pangolim. Foi o delírio, o momento do jogo, a tal cereja por cima do bolo. As redes dos tchilados balançavam pela segunda vez e a vitória foi garantida a poucos minutos do fim. A festa? Essa só as imagens televisivas foram capazes, com fidelidade, de atestar.
EQUILÍBRIO EM PISO DIFÍCIL
Antes do golo da vitória, o jogo foi equilibrado, até pelo facto de os dois golos anteriores terem resultado de livres directos.
Num piso difícil, houve equilíbrio em quase tudo, com os futebolistas a demonstrarem que conheciam bem o piso irregular em que actuavam. Apesar disso, face a toda a componente emocional que rodeou a final, houve espaço para se apreciar algumas boas defesas dos dois guarda-redes, que optavam em muitas situações pela socagem e para nos deliciarmos com os passes muito a propósito, tal como as saídas em contra-ataque organizado e delineado, tal como vemos nos grandes campeonatos pelo mundo fora, com outro nível de protagonistas.
JUIZ: UM AVOZINHO CORAJOSO
O árbitro, de nome Avozinho, sempre calmo e com o jogo e as emoções controladas, resolveu sem perturbação situações capazes de desorientar a maioria dos mortais. Ele demonstrou, em bastos momentos, “que os tinha no sítio”.