Atletas originários da África do Sul e Suazilândia foram os principais protagonistas da XIII Meia Maratona da Matola realizada na manhã de ontem nas estradas daquela cidade.
Com efeito, tirando o habitual vencedor Flávio Siholhe, moçambicano a competir na África do Sul, as primeiras posições em femininos e veteranos foram conquistadas por atletas não moçambicanos.
Flávio Siholhe voltou a ganhar em seniores masculinos seguido do sul-africano Willim Mothosoca. Em femininos a dominadora veio da Suazilândia e dá pelo nome de Winile Mnisi, de 26 anos.
Num evento que movimentou perto de 200 atletas, a moçambicana Neira Zongoene cometeu a proeza de conquistar a medalha de prata, classificando-se na segunda posição.
No final da corrida, Neira Zonguene queixou-se da escassez de competição interna e consequente falta de ritmo.
Estou satisfeita, considerando que não estou a treinar-me como deve ser. A prova foi difícil porque a rota é nova, mas consegui chegar a meta tranquila, relatou.
Falando na ocasião, o presidente do Município da Matola, Calisto Cossa, disse que se trata dum evento tradicional na Matola e que tem tudo para continuar a ser um sucesso.
Juntamos aqui atletas de vários países e proporcionamo-lhes uma competição sã. Queremos que a Matola continue a ser destino de grandes realizações desportivas,observou.
O edil acrescentou que os prémios distribuídos aos vencedores poderão ser melhorados no futuro, mas mais importante é que exista uma competição, facto que por si contribuiu para a evolução dos atletas moçambicanos.
– Ao competir, não pensem apenas nos prémios, mas no desporto. Estão todos de parabéns porque uma vez mais souberam colorir esta tradicional prova. Esta é a 13ª vez, quero garantir-vos que haverá mais,apontou.
A prova movimentou atletas de ambos sexos nas categorias de seniores, juniores, veteranos e masters, tendo sido atribuídos prémios monetários que variam entre os 5 e 50 mil meticais.