Chegou, viu e quer vencer. Na palestra de abertura, perante a direcção e os jogadores, Nacir deu o recado: “não vale a pena pensarem em cunhas para poderem jogar. As convocatórias vão ter por base, unicamente a entrega e rendimento nos treinos. O trabalho vai ser árduo. Estejam preparados”.
EM TEMPO DE PENEIRA…
Sem delongas, num relvado alagado, começou a batalha pela inclusão, para fazer parte dos escolhidos, sob o olhar atento do “mister”.
Candidatos de vários clubes, malawianos residentes ou não, bancadas repletas, comentários q. b.
É verdade que muito ainda há a fazer, até à apresentação da equipa quelimanense. Porém, do que vimos nos treinos, há qualidade técnica individual, há entrega ao jogo. Qual será então o ponto focal a ser trabalhado pelo experiente técnico Nacir Armando?
Contornar a falta de estatura da maioria dos jogadores, com uma filosofia de jogo própria. Seguramente que virão reforços, mas não parece que a razão para um eventual insucesso possa vir daí, até porque estamos a falar de futebol e não de basquetebol…
A procissão ainda ia no adro, no dia em que assistimos ao treino, mas a aplicação era total. Piques, carrinhos, lançamentos e choques, tudo era válido. Foi essa entrega que originou da parte de um fanático que sonha em ver o Moçambola em Quelimane, o comentário que colocámos em título. “mandje ó viá”. O que representa que o assunto Moçambola já começou a aquecer os corações dos zambezianos.