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Divisão de pontos no clássico Desportivo-Maxaquene

Por Idnórcio Muchanga

Os 90 minutos do clássico Desportivo-Maxaquene disputado na tarde de ontem no relvado do Ferroviário da Baixa foi de confirmação do previsível: rivalidade nas quatro linhas, equilíbrio, muita emoção e festa nas bancadas. A igualdade sem golos acabou por reflectir a falta de pontaria dos intervenientes.

Foi certamente o jogo mais envolvente, até a quinta jornada, do Campeonato Nacional da Segunda Divisão – fase da cidade de Maputo, por juntar dois emblemas históricos e vizinhos, daí explicar-se, também, o público que praticamente lotou as bancadas.

Os “alvi-negros”, que chegaram ao jogo com seis pontos – mais dois que os “tricolores” – tentaram forçar o ataque, adiantando mais unidades no relvado. Todavia, foi o Maxaquene, que construiu as jogadas mais perigosas da primeira parte, levando o esférico por uma vez à trave e noutra ocasião ao lado do poste direito do guarda-redes Gugu.

Nessa etapa inicial, o Desportivo chegou a gritar golo antes de o defesa “tricolor” Ronaldo desviar a bola sobre a linha de golo.

A segunda parte foi bastante intensa, com o Desportivo a atacar muito pelo ar sem o necessário discernimento, o que acabou facilitando a missão da defensiva do Maxaquene, cujos contra- -ataques foram inconsequentes.

Ao fim do jogo, acreditamos que ambas as equipas saíram felizes, sobretudo o público, que (re)viveu momentos lindos da rivalidade entre dois vizinhos cujo percurso se confunde com a história do futebol da capital do país.

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