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Costa do Sol-Maxaquene e Liga-Ferroviário no arranque

Por admin

O sorteio da Taça da Liga BNI, em futebol, ditou o cruzamento de colossos na jornada inaugural da segunda edição da prova que arranca próximo dia 4 de Junho em Vilankulo. No “Grupo A”, a Liga DEsportiva vai enfrentar Ferroviário de Maputo e Maxaquene estreia-se com o Costa do Sol para o Grupo “B” da zona sul.

Também a contar pra o Grupo “A”, no desafio que vai merecer honras de abertura, a ENH de Vilankulo vai receber o Desportivo de Maputo, enquanto para a outra série o Clube de Chibuto defronta o Estrela Vermelha de Maputo.

A zona sul é única com dois grupos, atendendo que tem oito participantes no “Moçambola”.

Na Zona Centro, a União Desportiva do Songo vai receber o Ferroviário da Beira, enquanto noutro desafio o 1º de Maio de Quelimane defronta o Chingale de Tete.

Relativamente à zona norte, O Desportivo de Nacala vai estrear-se contra o Ferroviário de Nampula, enquanto o Ferroviário de Nacala terá pela frente o Desportivo de Niassa.

Segundo o regulamento da prova, as equipas vão disputar a primeira fase no sistema de todos contra todos numa única volta.

Os primeiros classificados apuram-se para a segunda fase.

A segunda fase será disputada no sistema de eliminatórias com duas “mãos” até apurar-se os finalistas.

SOLIDARIEDADE

No acto do sorteio, foi anunciado que parte da receita dos jogos do torneio vai reverter a favor das famílias assoladas pelas calamidades naturais, com maior incidência para as zonas sul e centro do país. Estima-se em um milhão e 500 mil o número de pessoas em situação de insegurança alimentar.

Tomás Matola, Presidente do Conselho de Administração do Banco Nacional de Investimento (BNI), destacou que este ano a prova será mais socialmente responsável, na medida em que os moçambicanos têm oportunidade de demonstrar a sua solidariedade com os outros irmãos.

“O acesso aos jogos será permitido também através da oferta de bens não perecíveis e teremos brigadas do Instituto Nacional de Gestão de Calamidade para fazer a gestão dos apoios”, frisou.

Por sua vez, o Presidente da Liga Moçambicana de Futebol, Ananias Couana, disse que acompetição tem particularidades, como a atribuição de equipamentos e prémios a todas equipas intervenientes, para além de estímulos aos principais actores dos espectáculos, que são os jogadores.

“Acreditamos que estes prémios estimularão os nossos atletas a um empenho cada vez maior, dentro das regras e dum espírito de fair-play e respeito pelos adversários e por outros agentes desportivos”, anotou.

Apelou a todos agentes desportivos, designadamente atletas, treinadores, árbitros, dirigentes, adeptos e simpatizantes dos clubes para que, jogo a jogo, transformem a prova num verdadeiro momento de festa e de consolidação do futebol nacional, adoptando um comportamento íntegro e imbuído de desportivismo e fair-play.

“Ao hastearmos em conjunto a bandeira e os valores do Fair-play, estaremos todos a dizer não à violência nos nossos recintos desportivos e a convidar mais pessoas para se juntarem à festa do futebol. Nada justifica o lançamento de pedras, latas ou outros objectos contundentes a outros agentes, sobretudo aos árbitros, reclamando uma ou outra decisão que não beneficie a nossa equipa”, referiu Couana.

Acrescentou que a LMF não pretende realizar jogos à porta-fechada, porque essa situação não só prejudica os clubes a nível de receitas, mas também priva centenas e milhares de adeptos íntegros de acompanharem ao vivo a exibição de suas equipas. “O público é indispensável para o espectáculo do futebol”, sublinhou.

Custódio Mugabe
custodio.mugabe@snoticicas.co.mz

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