Está tudo a postos para o arranque, esta tarde, na capital camaronesa, Yaoundé, da 33.ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN).
Às 18:00 horas de Moçambique, a selecção anfitriã, que já venceu o título por cinco vezes (1984, 1988, 2000, 2002 e 2017), defronta, no Stade d’Olembé, a sua congénere do Burquina Faso. Três horas depois, a Etiópia e Cabo Verde enfrentam-se na conclusão dos jogos do Grupo A.
O CAN, cuja disputa foi adiada ano passado devido à pandemia da covid-19, reúne 24 selecções divididas em seis grupos de quatro equipas cada. Para os oitavos-de-final, apuram-se os dois primeiros classificados de cada grupo e os quatro melhores terceiros classificados.
Entretanto, face a alguns desafios que se impõem por conta da pandemia da covid-19, a Confederação Africana de Futebol (CAF) e o Comité Organizativo local não têm poupado esforços para que o evento decorra sem sobressaltos e com o sucesso desejado. As autoridades camaronesas asseguram, sexta-feira, que serão aplicadas medidas rigorosas no que concerne ao protocolo sanitário da covid-19 antes, durante e após o CAN. Para tal, foram destacados recursos humanos e equipamentos para pontos de entrada, instalações de alojamento, locais de competição, bem como nas zonas de adeptos.
As duas entidades determinaram que a capacidade dos estádios deve estar entre 60 e 80 por cento dos espectadores.
EFERVESCÊNCIA NAS RUAS
Já se faz sentir a efervescência e o calor transmitido pelos camaroneses e não só. As ruas de Yaoundé foram “assaltadas” por vendedores ambulantes munidos de bandeiras, vuvuzelas, apitos, cachecóis, camisolas e uma série de artigos coloridos que chamam atenção de qualquer um. São artigos e cores que simbolizam a energia e a paixão do futebol. Aliás, o cartaz do evento presta homenagem às tradições coloridas da nação anfitriã, os Camarões. O comércio ganha vitalidade e reina alguma expectativa nos amantes do futebol e de toda a cadeia de valores a volta do futebol. Leia mais…
TEXTO DE RAIMUNDO ZANDAMELA
em Yaoundé
