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Centro Hípico espera por mais praticantes

Por Idnórcio Muchanga

O Centro Hípico de Maputo tem dificuldades de ter mais praticantes, perdendo gradualmente a sua performance na região austral de África. Mesmo assim, há gente que se dedica para que o local volte a ser um destino preferencial dos que seguem o desporto dos cavalos.

O Centro Hípico existe desde o tempo colonial, foi criado por iniciativa de um militar de cavalaria. Era durante anos o lugar de socialização e mundanismo para a alta sociedade colonial.

O local já foi referência na região e, nas suas competições, participavam cavaleiros de países vizinhos, assim como da Europa. As últimas competições internacionais deram-se entre os anos de 1995 e 1997, onde participaram cavaleiros profissionais da África do Sul, Portugal e Espanha.

Durante as provas, os competidores buscavam cavalos na África do Sul, porque Moçambique não dispõe de cavalo para competições profissionais de nível internacional.

Este cenário ainda se verifica actualmente, e também faltam cavaleiros profissionais. Neste momento, tem apenas 10 cavaleiros, na sua maioria estrangeiros, e todos são amadores. Estes juntam-se nos tempos livres, sobretudo, aos sábados e domingos, para realizar treinos ou competições.

Contudo, até na década 90, o Centro Hípico contava com pelo menos 70 alunos e dezenas de cavaleiros. As inscrições para o ingresso eram feitas quase todos os meses. Portanto, na altura a procura era maior.

Nesse período, o centro funcionava com 45 cavalos, dos quais 25 da instituição e os restantes de particulares.

Texto de ABIBO SELEMANE

abibo.selemane@snoticicas.co.mz

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