Carlos Sousa (Cazé) intrometeu-se na última sexta-feira nas eleições do novo Presidente da Federação Moçambicana de Hóquei em Patins e forçou o adiamento do escrutínio para um período de 90 dias.
Quando tudo apontava para a reeleição de Nicolau Manjate por mais um mandato de quatro anos, eis que o antigo Vice-ministro da Juventude e Desporto submete na sexta-feira passada sua candidatura, baralhando os eleitores e o próprio actual presidente Nicolau Manjate.
A Assembleia Geral havida na manhã de ontem determinou criar uma comissão que integra os dois candidatos e outros agentes da modalidade para verificar quem efectivamente terá direito a voto na escolha do presidente da federação.
Ontem, teria direito a voto os membros fundadores da federação, em número de oito (dois perderam a vida). Esta foi a fórmula seguida em anos anteriores.
No entanto, há vozes que defendem que o presidente da federação deve ser eleito pelas associações ou núcleos provinciais de patinagem, sabido que oficialmente apenas a Cidade de Maputo possui uma associação da modalidade.
Cazé há muito que era apontado como concorrente para dirigir a FMP. No entanto, a sua candidatura inglória para presidir a Liga Moçambicana de Futebol fazia crer que já era uma carta fora de baralho para suceder Nicolau Manjate.