Quando a sociedade vive envolta em esquemas e boladas acaba criando indivíduos que confundem tudo e deixam a todos estupefactos, boquiabertos ou, se preferir, incrédulos com tamanha ousadia. E já alguém dizia que “um homem nunca devia sair de casa sem primeiro medir o seu tamanho”. Porém, há coisas atrevidas dentro de nós que, quando escapam ao nosso controlo, aparecem na televisão.
Para quem não sabe, no mundo das boladas, quem contrata um serviço pode não dizer quanto vai pagar e, também, quem presta o serviço pode se limitar a dizer que “você é de casa, vai dar o que tiver”. No final, ambos trocam socos e pontapés porque a comunicação foi vaga e o negócio ficou ao critério de um deles.
É por estas e outras que acabou emergindo das catacumbas um novo tipo de político. Quer votos, mas, caso seja eleito, não promete fazer nada. Muitos andavam por aí a dizer que a presente época de campanha eleitoral está murcha, mas Bula-bula vê exactamente o contrário.
Há um caso de estudo no distrito de Ile, na Zambézia. Que os psicólogos se ponham a jeito porque deste mato podem sair muitos coelhos e cenouras.
Trata-se de um caso sui generis de um delegado distrital que diz ser um pinto (piu-piu), já que está atrelado a um galo, incapaz de fazer promessas políticas porque, na sua reduzida dimensão, não acredita que seja possível construir seja lá o que for, nem mesmo uma escola, estrada, hospital, fontes de água, entre outros simplesmente por ser “piu-piu”. Leia mais…