Este também começa com M como o outro. Mas não é como a nossa cerveja, à nossa maneira, que tem dois M. Este leva três M e está já a embriagar alguns sectores ocidentais e outras gentes afins, dentro e fora do país.
O movimento é encabeçado por alguns moçambicanos radicados na Itália e na Alemanha e tem na sua liderança um tal Fernando Chironda, radicado na Itália.
Leva um nome comprido: Movimento Juntos Mudamos Moçambique (MJMM) e, segundo contaram ao Bula Bula conta com importantes apoios de alguns sectores retrógrados ocidentais, a partir da Europa. O mesmo está a ser criado para disputar as eleições gerais deste ano e pretende-se que seja uma frente contra a Frelimo.
Recorde-se que Chironda fez “vida negra” ao Primeiro Ministro moçambicano, Alberto Vaquina, quando da sua visita àquele país europeu, em Abril de 2013 e no encontro com a comunidade moçambicana ali residente.
O núcleo de instalação do movimento já está em contacto com algumas entidades nacionais, com destaque para uma determinada liga e uma outra formação, cujo nome também começa com M.
Fala-se que neste processo de instalação do MJMM, os actores do velho continente e que têm os olhos postos no nosso gás natural, petróleo, entre outros valiosos recursos naturais estão a dar uma ajuda. Também há apoios de alguma ala clerical local. O tal de movimento já esteve reunido em Dusseldort, na Alemanha, entre os dias 6 a 8 de Dezembro último, esperando-se que faça outra reunião neste início do ano, desta feita em Roma, Itália, para mobilizar apoios.
A conferência constitutiva poderá ter lugar ainda este Janeiro em Moçambique, devendo mobilizar várias entidades diplomáticas ocidentais aqui radicadas.
É caso para Bula Bulafazer o seguinte reparo: aqui deu-se a mão aos ocidentais, agora já querem o braço até engolirem todo o corpo. É um mal ter muitas riquezas no subsolo?
