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Somos bons no sadismo institucional

Por Jornal domingo

O sadismo é um termo que denota o acto de sentir prazer provocando dor em outra pessoa. Essa é a definição mais comum e que facilita a compreensão daquilo que parece ser uma sina que alguns pretendem impor na maioria e fazer acreditar que a dor é uma espécie de dádiva de Deus, sob a qual chorar é inútil.

Ainda bem que o termo não tem caráter exclusivamente sexual, pese embora o seu criador, o escritor e filósofo francês Donatien Alphonse François de Sade, o tenha desenvolvido nessa perspectiva ou perto disso. Hoje se pode falar em sadismo mesmo perante casos em que alguém infringe dor moral a outrem.

Sem isso, seria um tremendo devaneio de Bula-bula tentar associar o sadismo ao que se tem assistido por cá quando o assunto é organizar a participação de atletas nacionais em eventos internacionais.

Pela enésima vez, atletas nacionais que suam as estopinhas para chegar aos lugares cimeiros dos rankings mundiais, se confrontam com situações bizarras em que não têm ajudas de custo em dia, não têm prémio de jogo, de salários nem se fala, nunca tem seguro, enfim… Tudo porque os “chefes” desportivos, de fato e gravata, alguns dos quais incapazes de pular dois centímetros do chão, de tanta banha e pança, complicam o “sistema”.

Exemplos há aos pontapés. Os mais frescos são os dos atletas para-olímpicos a quem foram atribuídas ajudas de custo de 400 Dólares, o mesmo que 25 mil meticais, para mais de 15 dias de estada em Paris. Quem conhece a Europa sabe que com esses tostões nas algibeiras, o mais provável é regressar com problemas e não com saudades. A rapaziada reclamou que se fartou e… nicles! Leia mais…

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