Vermelho. Amarelo. Verde. Três cores que encerram, em si, a distância que separa a vida da morte. O Homem convencionou, quando associadas, chamá-las SEMÁFORO. As nossas cidades, a partir da capital do país –onde o engenho do foto-jornalista Inácio Pereira captou os esqueléticos exemplares que encimam este texto –especializou-se em destruir esses “robots” que regulam o trânsito e, por isso mesmo, os peões.
O vandalismo é de tal ordem assustador que, por este andar, os nossos descendentes só verão estas máquinas nos museus. Há um projecto de destruição massiva de semáforos. Há até zonas onde foram simplesmente arrancados do chão. Outros servem de suportes para barracas e ou estendais de roupas… quando não são urinóis públicos.