Uma vez e outra Bula-bula tem a sorte de voar… voar mesmo. Entrar numa ave metálica e alçar voo, cruzar os céus e depois aterrar nalgum lugar deste vasto planeta. Às vezes é mesmo intra-muros. Voos de uma, duas horas… anima, como diria um amigo de longa data.
Anima sim, mas, às vezes, há aquele friozinho na barriga; afinal o homem foi feito para andar no chão mesmo, senão teríamos asas. Enfim, voar ainda é um privilégio que não está ao alcance de todos nós. E é preciso dizer-se que Bula-bula também só tem esse prazer quando faz viagens de trabalho. O bolso ainda não dá – e pelos vistos essa possibilidade está cada vez mais remota – para grandes aventuras. O bilhete de avião custa uma pipa…
Mas vamos ao que interessa… recentemente, Bula- -bula teve a oportunidade de cruzar os céus até aterrar em Pemba. É verdade que os terroristas continuam a fazer asneiras, mas a vida tem de seguir adiante. Pois bem, em missão de serviço, lá se foi à capital de Cabo Delgado.
E, naturalmente, quem vai a algum sítio depois tem de fazer o movimento contrário… aí é que a coisa deu argumento para um filme: o voo estava marcado para as 14.00 horas. Por motivos “técnicos” passámos para 16.00 horas. Até aí, considerando que tudo o que queríamos era voltar para casa, encaixámos o golpe, pensando que era só aquele desafio…Leia mais…