Bula-bula, que geralmente transpira boa disposição e é capaz de soltar uma gargalhada pela mais infundada razão, anda murcho.
Desanimado mesmo. Talvez seja desilusão, mas daquela que resulta de uma profunda indignação.
Consta que é um direito ficar indignado e esse estado só irá mudar se o estado das coisas também
for alterado, e com brevidade. É que para mudar, basta que se tenha o sentido de boa vontade, algo que o filósofo Kant andou a analisar no seu tempo, em “Fundamentação da metafísica dos costumes”, trabalho no qual ele chama a atenção para algo que pode possuir um valor “ilimitadamente bom”.
Vem todo o discurso cimeiro a propósito de certas decisões cuja motivação Bula-bula não consegue decifrar, como aquela de mandar fechar uma escola porque não tem laboratório, biblioteca, mesa disto e daquilo, réplica de esqueleto humano, licença, etc. Uma escola que funciona há 6 (seis) anos, com professores alocados pelo Estado, que se localiza num ponto intermédio entre os diferentes vilarejos da região, de onde já saíram alguns alunos para universidades e outros optaram pelo mercado de trabalho.Leia mais…
