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Pela boca perece o peixe

Por admin

A pergunta que se segue é para um milhão de dólares americanos. Em que ministério foi que um bom falante desta língua que Camões nos emprestou há mais de 500 anos, e por conhecer muitos adjectivos qualificativos, exprimiu-os até à exaustão contra um até então subalterno que agora virou gente grande?

Makhaaaa!

E nem se pode dizer que a nossa simpática cantora e irmã Rosália Mboa não tenha avisado a navegação há muitas luas que tudo o que voa vem para baixo de vez em quando alimentar ou alimentar-se. É um sobe e desce.

O nosso bom amigo e amigo de Fernando Pessoa e Eça de Queiroz nessa empreitada de conhecedor da língua portuguesa estes dias anda que nem uma barata tonta na busca de amigos que possam ir explicar àquele que ele achava quase Zé Ninguém, mas que hoje tem de lhe fazer vénia ou melhor continência, que ele foi traído pela sua grande língua.

Ao que soube Bula-bula as coisas deram-se da seguinte maneira:

Numa daquelas reuniões em que só participa gente graúda, o nosso amigo terá desatado a pontapear o pobre cidadão chegando a tratá-lo de agitador apenas porque exigiu que fosse resolvida uma velha questão que preocupa as massas que não paravam de o picotar sempre que tivessem oportunidade.

Bula-bulajura de pés juntos que a intervenção do nosso querido amigo não foi bem encaixada pela plateia porque consciente de que se tratava de um assunto que, de facto, desmotivava a todos. Houve murmúrios de lamentação de quase todos os presentes.

O engraçado desta história é que em boa hora alguns compadres do nosso Fala-Fala aconselharam-no a ir pedir desculpas à sua vítima, ao que anuiu, mas introduziu uma variável que o ofendido não aceitou.

Então, o que é que terá acontecido?

O Fala-Fala optou por ir pedir desculpas, secretamente. Infelizmente, este exigiu que o homem se retratasse no mesmo fórum como um pedido de desmentido daqueles que Bula-bula, infelizmente, recebe nalgumas vezes exigindo a publicação com mesmo destaque.

Bula-bulaestá curioso em saber o que deve estar a acontecer com o nosso jovem verberador apaixonado noutros tempo por José Maria Relvas. O que será quando se chocarem num dos corredores da instituição? É provável que tudo termine em abraços e garrafas de champagne.

 

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