O céu sempre exerceu um grande fascínio sobre os homens, que, por sua vez, vivem com a doce ilusão de poderem se comunicar, face-a-face, com Deus. É um pouco a vontade da perenidade. Não é por acaso que procuram saber se, para além da terra que conhecemos, não existirão outros lugares onde a malta pode ir desfrutar de umas iguarias, debaixo de um sol menos escaldante, com seres parecidos connosco, ainda que falem outras línguas.
Entre os pedidos que lhes levamos é que nos revelem o segredo para a longevidade, a tal ideia da eternidade, formosura, vida em abundância, relações conjugais mais harmoniosas, sem guerras, sem ladrões… enfim, mais ao menos ao estilo do que John Lennon entoou na célebre “Imagine”.
Enquanto uns acreditam em Deus, outros se dizem ateus mas, mesmo assim, temem alguma coisa do além. Podem não chamar ao desconhecido de Deus, mas receiam que algo extra-mundano os derrube, e muitos acreditam que por artes e berloques podem ficar ricos da noite para o dia, num estalar de dedos e sem terem movido palha. Leia mais…
O problema da malta é pensar que Deus é surdo
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