Que o aparelho celular ganhou um lugar especial na vida dos humanos, isto não é novidade para ninguém. Bula-bula, que gosta de elevar a sua graça, tem também o seu, com poucos centímetros de visor, mas que o deixa quase ao mesmo nível que os graúdos, os dito-cujos de bolsos abarrotados de mola, donos de aparelhos ultra-avançados em matéria de tecnologia. É que o que importa mesmo é comunicar, falar, enviar ou receber mensagens de texto. Logo, a cena da sofisticação configura-se em apenas um detalhe.
Comparações à parte, o facto é que esta narrativa vem a propósito do uso do telemóvel em circunstâncias bem específicas, nomeadamente, nas lides policiais. Acontece que Bula-bula, que anda comprometido com os assuntos do país, acompanhou atentamente as decisões saídas, ainda este ano, do Comando-geral da Polícia da República de Moçambique e reforçadas recentemente pelo recém-empossado ministro do Interior, Pascoal Ronda.
Constam de um documento designado por “Restrições à postura virtual do membro da PRM”, cujo conteúdo expresso veio para acabar, e não se sabe se com sucesso garantido, com publicações feitas por membros da PRM, especificamente em situações em que estejam “uniformizados e em poses que indiciam libertinagem, bem como com a difusão de informações meramente policiais, através de plataformas digitais (WhatsApp, Tik-Tok, Facebook e outras”.
Bula-bula, que já é desconfiado de natureza, tem andado a torrar os miolos para perceber até que ponto se vai colher alguma satisfação de tal medida, mesmo admitindo que quem se alista às fileiras para ganhar autoridade fá-lo ciente de que haverá de perder, de algum modo, a sua liberdade de extravasar sentimentos. Noutra perspectiva, dele se espera que cubra com um manto os seus defeitos e vícios. Leia mais…