Em tempos de políticas de emancipação, não há tanto espanto cruzar caminho com espécies que, não sendo de todo cultural, reclamem a chefia da capoeira, ao estilo da filosofia segundo a qual as desigualdades não passam apenas duma invenção para perpetuar o domínio na capoeira.
De modo que não espantou o anúncio duma candidatura presidencial que, para a tristeza de Bula-Bula, terminou apenas num sonho novamente adiado.
A especialista em defender os direitos humanos – excepcionalmente quando o assunto envolve homens armados nas matas – ensaiou uma candidatura que não foi para além da capoeira doméstica, tão-somente porque os retângulos com a face de George Washington não eram de todo suficientes para o suporte da campanha.
De contrário, outro galo (ou será galinha?!) cantaria! Poupança precisa-se para daqui a cinco anos….