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Galaroz da Política

Por Idnórcio Muchanga

Veio do partido-mãe, como a maioria dos moçambicanos. Fez muito esforço para estudar, mas como a Frelimo demorou-se um pouco em lhe oferecer a posição que o seu ego solicitava, rumou ao partido que se alvorou em caminho pelo qual a democracia terá entrado em Moçambique.

O nosso galaroz cedo encontrou epítetos de mal falar aos camaradas e no mesmo espaço de tempo consegue espaço privilegiado na Renamo, que rapidamente o indicou para representante de uma boa parte de moçambicanos da sua província.

Descobriu, cedo, que aquela posição significava apenas sentar-se e falar conforme alguma disciplina previamente definida. E só falava quem fosse indicado. Não gostou. Pouco tempo depois ouviu, entre corredores de que estava a vir um outro partido que teria como essência uma proposta de um “Moçambique para todos”. Lá estava ele, à espreita de uma oportunidade em que fosse ele o senhor debaixo de quem houvesse muita gente a mandar, com poucas hipóteses de receber ordens ou orientações.

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