Há, esta semana, mais precisamente no dia 13, eleições na Federação Moçambicana de Futebol. Não há memória de uma disputa tão acirrada como a que se está a viver. Os quatro candidatos – Manuel Chang, Alberto Simango Jr., Teodoro Waty e Enoque João – são, sem dúvidas, nomes a ter em conta. Os seus curriculums não são gagos…
Bula – Bulatambém nutre uma grande paixão pelo desporto e pelo futebol em particular; logo, está também preocupado com o que se está a passar nesta corrida ao trono da Federação Moçambicana de Futebol. Parece que há muito rabo escondido com gato à vista. É que as notícias que chegam são preocupantes. A Associação Provincial de Futebol de Niassa, por exemplo, recebeu um cheque com o valor de 75 mil meticais. Até ai tudo bem… o que inquieta mesmo é o facto de isso não ser usual. Normalmente recebem o dinheiro via transferência bancária. A respectiva presidente já veio a terreiro dizer que “a consciência da associação não custa 75 mil meticais”.
Se calhar foi por isso mesmo que as Associações de Gaza e Inhambane receberam, não por via de transferência bancária – pasme-se -, mas em envelopes gordinhos, módicos 300 mil meticais para cada uma delas.
Bula – Bulanão quer pensar mal de ninguém. O princípio é que a Federação tem obrigações com as respectivas associações provinciais. O que não deixa de fazer “ruído” é a mudança de procedimento na véspera das eleições. Sim. Se sempre se fez via banco, porque é que agora a mola circula em envelopes ou em cheques nominais para as associações?
Mesmo o mais celibato dos religiosos era capaz de ficar com uma pontinha de dúvida a respeito. Como sói dizer-se, das doenças do espírito humano, a ganância de dominar é a mais terrível entre todas.