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Definitivamente, estamos doentes

Por Jornal domingo

Na semana finda, causou comoção o caso de uma criança de sete anos, de família humilde, residente num dos bairros da capital Maputo, que foi sequestrada numa escola primária, algures num dos pontos desta cidade, em plena luz do dia e período lectivo.
Volvidos dois dias, tudo ficou esclarecido. A Polícia embrenhou-se pelas suas diligências e o sequestrador foi detido com seu comparsa. Eram dois jovens de 26 e 21 anos. Até aí a coisa não tinha sido suficientemente estrondosamente. Os contornos do caso agravaram-se ainda mais quando se soube que o raptor-chefe, o tal de 26 anos, era, nada mais e nada menos, o padrasto do menor, ou seja, uma das pessoas a quem competia fazer justamente o contrário: Proteger a criança de qualquer mal, nem que isso implicasse dar a sua vida.
Ainda se engolia em seco essa fase do enredo quando a Polícia disse mais: O raptor teria pressionado a família da criança a pagar o resgate que ele, na sua imbecilidade ou fumaça, estipulou que deveria ser de 150 mil Meticais.
Bula-bula sabe que a podridão da sociedade pode já ser sacramentada, se não, vejamos: Outro com a mesma doença foi um jovem de Tete, que eventualmente, andou a abusar dos jogos de azar e agiu à semelhança de quem consome algumas ervas e pós, até perder a noção da realidade, sendo que, num assomo esquizofrénico, decidiu colocar o seu amigo de confiança à venda sem que este soubesse. Leia mais…

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