A expressão “banda podre” não é daqui. Bula-bula pediu emprestado a uns amigos brasileiros que já a usam desde 1954. Quando aplicaram pela primeira vez, o termo nem era esse. Foi “mar de lama”, que parece algo inocente, mas terminou em tragédia porque apareceu num jornal e o então presidente Getúlio Vargas não suportou a humilhação e cometeu suicídio.
Por ironia, mais tarde se descobriu que Vargas, ora falecido, não tinha nada a ver com as denúncias feitas e que o levaram a matar-se. Mas era tarde de mais.
Bula-bula nunca encontrou quem use o termo por cá e até assume que pode aplicá-lo de forma errónea, como fez aquele jovem que tomou a palavra num encontro bastante concorrido para perguntar “qual é o Calcanhar de Aquiles que V.Excia traz para ajudar a resolver o problema de desemprego dos jovens da nossa província?”
É claro que o visado da pergunta ficou atónito e deve ter ido dar uma valente gargalhada ao virar a esquina. Mas, como sói dizer-se, que não se mate o mensageiro. O importante é a intenção discursiva. E vamos ao que interessa que o domingo não foi feito para chatices. Leia mais…
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