- canta professor Yana, no seu mais novo álbum a ser lançado em Novembro próximo
S ubiu ao palco pela primeira vez aos 11 anos de idade. Cedo, aprendeu a tocar vários instrumentos que eram usados por seu irmão Soeiro Samuel Munguambe, quando ensaiava na casa da família. Foi nesse ambiente que Samuel Munguambe Júnior ou, simplesmente, Yana, aprendeu a tocar: “o baixo, bateria e outros. Depois comecei a fazer as minhas próprias músicas… (por exemplo) gravei “A vana va vanu Yana (Filhas de dono, Yana)” e “Ana Maria”, apenas para citar alguns exemplos.
Mas foi com “Que venham” que marcou a sua carreira. A música ultrapassou as fronteiras do mundo artístico e ganhou motivação no âmbito sócio-político.
Falamos de uma verdadeira biblioteca ambulante, capaz de narrar as suas histórias em várias línguas: changana, português, inglês, coreano, espanhol, francês russo, alemão, zulu e bitonga.
Em entrevista ao domingo, revelou os bastidores da produção daquela célebre composição, que, afinal, resulta da perda de quatro amigos seus de nacionalidade sul- -africana, vítimas do ataque bárbaro de 30 de Janeiro, na cidade da Matola, província de Maputo, arquitectado pelo regime do “apartheid”.
Entre outras questões, a conversou girou em torno do seu lado… ‘sensitivo’ e serviu para contar a boa nova: o lançamento de “Welcome to Mozambique (bem-vindo a Moçambique)”, em Novembro próximo.
Neste momento em que anuncia o novo álbum, é inegável a força que “Que venham!” ainda tem, cantada com base no discurso de Samora Machel. Pode nos contar mais sobre os bastidores da produção desta música? Leia mais…