Investigadores, historiadores e académicos reunidos, há dias, em Maputo, no terceiro colóquio alusivo à “ExpoAfro”, promovido pela Associação para a Educação, Ciência e Cultura de África (ReÁfrica), no Instituto Guimarães Rosa, manifestaram preocupação em relação à preservação do património nacional. É que, de acordo com Elisa de Santana Afonso, há informações segundo as quais a timbila, expressão cultural originária da tribo “chopi”, do distrito de Zavala, província de Inhambane, poderá entrar para a lista do património em perigo da UNESCO.
Com efeito, tal como salientou a presidente da ReÁfrica, Ana Elisa de Santana Afonso, há necessidade de prestar melhor atenção ao Património da Humanidade existente no território nacional e classificado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), que, por sinal, já deixou de pertencer apenas a Moçambique. A título de exemplo, aponta-se a timbila, mapiko e o nyau, este último partilhado com Malawi e Zâmbia.
Defendeu que cada cidadão tem responsabilidades, devendo juntar-se aos esforços levados a cabo no continente com vista a salvaguardar as expressões culturais dos povos africanos. Leia mais…
Timbila pode parar na “lista cinzenta” da UNESCO
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