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SAMUEL MUNGUAMBE JR. (PROFESSOR YANA): O eterno engenheiro de sons

Por Idnórcio Muchanga

Se dissermos Samuel Munguambe poucos saberão de quem falamos. Porém, se dissermos professor Yana, ouviremos uma exclamação geral. Pois é. Foi registado, por portas e travessas, com o nome do pai (Samuel Munguambe). Por ser chará do pai, foi desde logo apelidado “Papayana” que virou Yana por iniciativa de um dos irmãos.

or iniciativa de um dos irmãos. Yana nasceu em Maputo, em 1955, e dividiu a sua infância entre Chamanculo e Marracuene antes de fixar residência definitivamente na então Lourenço Marques. A arte musical é uma herança familiar que depois se tornou profissão após a formação em Composição e Regência em Pyongyang, na Coreia do Norte. Aliás, a música literalmente sufocou o sonho de ser engenheiro de construção civil, sonho de infância. E fê-lo de tal forma que Yana subiu a um palco quando tinha apenas 11 anos na Escola João de Deus, tocando harmónica.

Entretanto, entre a música e os palcos, Yana foi pastor de gado.

Mas não é só isso que impressiona nele; é que, não sendo propriamente um instrumentista, executa guitarra, piano, flauta de bisel, percussão, harmónica, saxofone, clarinete, acordeão, xilofone, vibrafone, xigovia, bateria e vários instrumentos de percussão.

Essa habilidade fez com que desde cedo, em 1974, começasse a fazer arranjos e acompanhamentos de vários artistas de topo, entre eles, Helena Mata, Helena Nhantumbo, Joana Coana, Miguel Dimas, Xanana, Neco Novela, Gémeos Parruque, Elvira Viegas, Júlia Mwitu, Aida Humberto, Eva Mendonça, Alexandre Langa, Jeremias Ngwenya, Mestre Gui-Gui, Felizardo da Costa, Cândida Adelino, Camal Givá, Paulo Muiambo, Julieta Mussanhane, Ana Juliana, Namakhoto, Mandrake, Tod Kantimbu e Lisboa Mathavele. Leia mais…

TEXTO DE BELMIRO ADAMUGY
belmiro.adamugy@snoticicas.co.mz

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