Celebra-se, a 31 de Maio, o Dia Mundial Sem Tabaco. No presente ano, as comemorações da efeméride decorrem sob o lema “Tabaco: ameaça o nosso ambiente”.
Segundo o director de Promoção da Saúde, na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, Ruediger Krech, “cada cigarro que fumamos, estamos literalmente a queimar recursos onde eles já são escassos, queimando recursos dos quais a nossa própria existência depende”.
Na senda das celebrações do Dia Mundial Sem Tabaco e com um repertório musical de excelência, o activista anti-tabaco quer continuar a cantar e a encantar o público com o seu magnífico timbre de voz. Chama-se Roberto Maximiamo Chitsondzo, professor, e, nalguns círculos, é conhecido como músico e noutros como deputado. Cumpriu quatro mandatos (20 anos) no parlamento de Moçambique.
“Não é falácia! Estou fora do parlamento, mas continuo activista na luta contra o tabaco. Quero continuar a cantar bem, a ter uma boa saúde e uma pele bonita porque quando alguém começa a sofrer de doenças associadas ao tabaco a situação é bastante penosa e séria. Enquanto fumador, algumas vezes fui parar ao hospital por causa das amigdalites e o conselho médico era a cirurgia, porque corria o risco de ficar rouco. O remédio santo foi parar de fumar. Os problemas que tinha com as minhas amígdalas também pararam. O meu timbre de voz na música, hoje, parece-se com o de um jovem dos seus 19 ou 20 anos de idade”. Diz, orgulhoso, Roberto Maximiamo Chitsondzo.
E continua: “fui deputado da Assembleia da República e estava afecto à 3.ª Comissão, na altura, designada Comissão para os Assuntos Sociais, Género e Ambientais que era presidida pelo Dr. Aurélio Zilhão, ex-ministro da Saúde. Ele incentivou os membros desta comissão para participarem nas reuniões sobre o tabaco que coordenava com a Associação Moçambicana de Saúde Pública (AMOSAPU), Ministério da Saúde (MISAU) e Organização Mundial da Saúde (OMS)”. Leia mais…