TEXTO DE MARIA DE LURDES COSSA
MALU.COSSA@SNOTICIAS.CO.MZ
É um género musical que desnuda problemas sociais como a pobreza, violência, racismo, as desigualdades… Mas por anos, o hip-hop foi tido como sendo um espaço meramente masculino, onde as mulheres não fossem capazes de sobreviver.
A realidade, porém, tem-se mostrado diferente e não faltam bons exemplos na nossa praça.
Iveth Mafundza Espada, Gina Pepa, Sistah Afrika e Dama do Bling são alguns dos nomes de moçambicanas que, quando chamadas aos micros, jamais deixam os créditos em “mãos alheias”: fazem o público vibrar. São mulheres com “flow” e que, acima de tudo, têm trazido temas candentes e que suscitam debates fervorosos.
domingo conversou com algumas destas grandes figuras do rap. Discorrem sobre as suas caminhadas, abordagens, desafios e do ser mulher no hip-hop moçambicano.
Iveth Mafundza recorda que foi no final da década de 1990 que iniciou a caminhada pelo hip-hop. Tamanha era a paixão pelo género que nos intervalos, lá na Escola Secundária da Polana, cidade de Maputo, juntava- -se aos colegas amantes do rap para uns freestyles. Leia mais…