TEXTO DE AURÉLIO CUNA*
No livro intitulado Literatura Moçambicana as dobras da escrita (2011), Fátima Mendonça considera, sem reservas, a obra poética perene e monumento da cultura moçambicana.
Em A Letra, a Sombra e a Água (2008), Francisco Noa, depois de elucidar os termos clássico e moderno, comummente usados na classificação das obras e autores de literatura e da arte em geral, afirma, de forma incisiva, que a poesia de José Craveirinha faz dele o primeiro grande clássico e o primeiro grande moderno da literatura moçambicana.
Numa entrevista concedida ao Programa “Letra Viva”, posteriormente reproduzida no livro Singularidades III (2014), Lourenço do Rosário atribui valor simbólico ao poeta Craveirinha: “nós todos conhecemos o Craveirinha, faz parte do nosso conhecimento de cultura básica moçambicana, ele é um dos símbolos (…) de identidade moçambicana” (p. 103). Leia mais…