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O cinema projecta a imagem do país

Por Pretilério Matsinhe
  • Licínio Azevedo, realizador, em entrevista ao domingo

É um nome a ter em conta quando se trata do cinema nacional e não só. Com cerca de 30 filmes no seu repertório, Licínio Azevedo dirigiu películas como “A Cirgem Margarida”, “Comboio de Sal e Açúcar”, “Nhinguitimo”, “O Tempo dos Leopardos”, “Desobediência”, “A Guerra da Água”, “Marracuene”, “Hóspedes da Noite”, “A Colheita do Diabo”… a lista é extensa.
Ganhou muitos prémios internacionais; seus filmes participaram em festivais de todo mundo; trabalhou no Instituto Nacional de Cinema (INC) e fundou a produtora Ébano Multimédia, que já fez mais de 70 filmes.
Em entrevista ao nosso jornal, o realizador diz que não vê um futuro brilhante para o cinema nacional, dada a falta de fundos para financiar filmes. Critica a “morte” das salas de cinema, bem como os jovens que fazem filmes desfasados da realidade moçambicana, aconselha-os a buscar inspiração na literatura para elaborar guiões e declara: “o cinema é importante porque projecta a imagem do país”.
Comecemos pelas coisas boas. O que anda a fazer ultimamente?
São muitos projectos ao mesmo tempo e, para que um dê certo, tens de ter cinco em andamento. O que tenho feito nos últimos anos é trabalhar em longas-metragens e há um que já está encaminhado. Estou na expectativa e irei saber no fim do ano o seu real estágio. É um projecto cuja primeira versão comecei a escrever com o escritor Luís Carlos Patraquim há 30 anos, só para teres uma ideia de quanto tempo se leva para se realizar um filme. Leia mais…

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