O poeta moçambicano Mauro Manhiça lançou, recentemente, na Livraria Minerva Central, em Maputo, um livro de poesia intitulado “Cheio de Tão Vazio”. Chancelada pela Alcance Editores, a obra retrata a inquietação do autor em relação aos fenómenos sociais.
A obra é composta por poemas que afloram os sentimentos que lhe vêm a alma e imagens comuns ao quotidiano da maioria das pessoas.
“A poesia que experimento neste livro é um diálogo com a entidade interior que carrego e também com a realidade exterior, onde existo, pois não pode um Homem ser uma ilha”, disse.
Mauro Manhiça disse ainda que o título do livro é uma provocação e convite a um mergulho nesta proposta literária que explora aspectos da vida do Homem contemporâneo, que vive para somar e acumular vazios. “A sua riqueza exterior é imensa, mas infinitamente menor quando comparada com a riqueza interior”, afirma o poeta.
Nascido em Maputo, em 1980, Mauro Leonel Manhiça fez os estudos primários e secundários nas escolas do bairro da Polana. Frequentou o Ensino Técnico-Profissional na Escola Industrial 1.º de Maio, em Maputo. É publicitário há 12 anos, ilustrador, artista plástico e membro do Núcleo de Arte.
É igualmente membro da Associação Moçambicana de Escritores. “Cheio de Tão Vazio” marca a sua estreia na arena literária nacional.