– diz Feliciano dos Santos, líder da banda, e sublinha que “boas surpresas” estão a caminho
“Vai ser muito difícil a banda desaparecer, enquanto estivermos vivos”. Foi com esta curiosa afirmação que se desenvolveu a conversa com Feliciano dos Santos, líder dos Massukos, agrupamento que é incontestavelmente o cartão-de-visita musical da província do Niassa.
Foram dois dedos de interacção no intervalo de mais uma actuação, a qual levara ao delírio numerosos espectadores num dos mais frequentados restaurantes da cidade de Lichinga, a capital provincial.
Questionado acerca de permanecerem largo período longe dos grandes palcos musicais, Dos Santos disse que muitas pessoas considerarem a banda “muito cara”, facto que tem limitado a sua participação em grandes eventos e que faz com que as actuações se resumam a momentos de animação de eventos sociais e ambientes nocturnos de diversão.
“Dizem que a banda é cara. Não se consegue contratar. Por isso, tocamos em pequenos eventos sociais, como casamentos e casas de pasto”, afirmou, desafiando ao mesmo tempo que “quem quiser a banda toda, terá que pagar aquilo que ela merece”. Acrescenta que não se “deixa levar” por valores reduzidos, justificando que seria o mesmo que “desvalorizar uma banda que tem um nome”. Leia mais…