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Mapiko vai tornar-se atractivo para o turismo

Por Jornal domingo

Recentemente, a dança mapiko foi elevada pela UNESCO à categoria de Património Cultural Imaterial. Para além de evitar a sua extinção, a submissão da candidatura deveu-se ao facto de se tratar de uma expressão artística com autenticidade, inclusão e peculiar relevância histórica, estética e artística para a humanidade.

Vale recordar que esta arte é praticada pelos macondes de Cabo Delgado, nos distritos de Mueda, Nangade e Muidumbe, sendo uma representação espiritual e teatral feita individualmente ou em grupo, utilizando máscaras que representam animais ou pessoas.

Em entrevista ao domingo, o director nacional do Património do Ministério da Cultura e Turismo, Célio Tiane, esclareceu as linhas que levaram o mapiko à UNESCO e adiantou que o xigubu segue a mesma linha. Entretanto, avançou que o mapiko vai tornar- -se atractivo para o turismo.

O facto é que a elevação desta dança à categoria de Património Cultural Imaterial para os moçambicanos, como nação, significa que “fortificamos a nossa posição a nível da UNESCO. Hoje Moçambique tem quatro bens nas listas daquela organização”, disse Célio Tiane, director Nacional do Património.

E, mais importante ainda, a sua elevação “permite reforçar a sensibilização e consciência dos praticantes a nível local e nacional, para que se envide esforços na luta para evitar a sua extinção. Isso é prioridade. E mais: esta elevação permite uma série de acções a nível local, regional e global para a salvaguarda deste bem. Também possibilita que o país tenha acesso à assistência financeira e técnica para a preservação e conservação do mapiko enquanto elemento inscrito na lista do património imaterial”.

Assim, “O país pode, a partir deste momento, aceder a fundos disponibilizados pela UNESCO para implementar o seu plano de salvaguarda do património em alusão. Ademais, o mapiko agora vai se tornar atractivo para o turismo, já que os viajantes gostam de acompanhar aspectos culturais quando visitam sítios”, esclarece o director Nacional do Património.  Leia mais…

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