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Maior livraria flutuante do mundo está no Porto de Maputo

Por Jornal domingo

O navio Logos Hope, com a maior livraria flutuante do mundo, está atracado no Porto de Maputo e aberto a visitas até ao dia 18 de Janeiro de 2024.

O navio carrega cinco mil títulos, entre diversos tipos de romance, livros infanto-juvenis, de desporto, culinária, saúde, história, filosofia e, sobretudo, teologia.

Na sua maioria, as obras estão em língua inglesa, entretanto, com alguns exemplares em português.

A ideia de viajar pelo mundo fornecendo conhecimento através da livraria flutuante e vendendo livros a preço promocional tem como objectivo conhecer pessoas e suas dificuldades, doar livros, fornecer água, construir relacionamentos com visitas a orfanatos e hospitais e levar esperança às pessoas.

É entendimento da gestão do Logos Hope que levar conhecimento a cada porto onde atraca é abrir espaço para que quem lê os livros tenha sucesso na vida, através da informação que poderá adquirir.

Vale destacar que o navio tem mais de 400 voluntários tripulantes de diferentes países, que trabalham para o funcionamento da embarcação. Dentre elas, há famílias constituídas que, dia e noite, também de tudo fazem para manter Logos Hope em dia.

A Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, que esteve na cerimónia da abertura oficial do Logos, deixou claro que é uma grande honra para os leitores, académicos, jovens e crianças terem a oportunidade de acessar a variados tipos de conhecimentos que chegam através do navio.

“Fiquei impressionada ao saber que o navio é família das famílias. É nesse sentido que quero aproveitar a ocasião para convidar a família Logos Hope para conhecer a nossa cultura, a cidade das acácias, para que durante a sua estadia desfrute da nossa gastronomia, pois são esses elementos que caracterizam a cultura moçambicana e nos fazem diferente do resto do mundo”.

Para a ministra, a chegada de Logos Hope ao Porto de Maputo é uma esperança, sobretudo numa altura que o país se ressente da insuficiência de publicação de livros, sobretudo de cariz infanto-juvenil.

Reconheceu que “os livros são fonte de conhecimento. O Governo tem investido na expansão de bibliotecas públicas que oferecem acesso gratuito a livros e outras formas de informação. Neste momento contamos com 10 bibliotecas provinciais, mais de 80 distritais e outras comunitárias que atendem as necessidades dos cidadãos”, revelou Eldevina Materula. Para a governante, a chegada do navio é uma oportunidade ímpar para a troca de conhecimentos e de conhecer outros portos do mundo, até porque “ler é a forma mais fácil e económica de viajar”. (x)

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