A um dia de regressar à sua terra natal, Angola, João André da Silva Feijó, ou, como sobe-jamente é conhecido, Lopito Feijó,poeta, ensaísta e crítico literário, recebeu-nos na residência universitária junto à sede da Empresa Municipal dos Transportes Públicos de Maputo, para uma conversa sobre a sua 15.ª visita a Moçambique e, sobretudo, sua obra.
Eram 9.25 horas quando chegámos. Anunciámos a nossa chegada pelo celular. Enquanto o esperámos, defronte da residência universitária, localizada na esquina entre as avenidas Filipe Samuel Magaia e Emília Daússe, não deixámos de mal-dizer da vaga de calor que, há semanas, tem assombrado e bronzeado a capital.
Um homem de estatura baixa, vestido de camisa africana azul, com uns bordados feitos “Temos uma identidade própria e acho que aqueles que se exilam ou emigram, mesmo não a perdendo, estão longe dos seus motivos identitários” nas cores creme e castanho, plover cinza, calças pretas, chi-nelos de cabedal, boina castanha na cabeça e óculos claros, aparece no hall de entrada do edifício. Atentámo-nos e notámos que é Lopito Feijó. O escritor, que, segundo se diz, é o mais internacionalizado residente em Angola.Leia mais…
Texto: Maria de lurdes Cossa
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