O músico moçambicano Guilherme Silva foi condecorado pela Divine Académie Française des Artes Lettres et Culture (Academia Francesa das Artes e Cultura) pelos relevantes serviços prestados às Artes, a Cultura e a Sociedade. Guilherme já era Embaixador, ascendeu a categória de Grande Embaixador.
Na mesma cerimónia, realizada em São Paulo, form também condecorados mais 3 Grandes Emabaixadores e mais 36 Embaixadores, “pelos elevados trabalhos desempenhados em prol de terceiros”, segundo Divani Pavesi, a presidente da Academia Divice.
Em relação a Guilherme Silva, Divani disse que “o one man show natural de Moçambique ascende a categória de Grande Embaixador pela manifesta preocupação que sempre demonstrou pelos outros e o trabalho que desenvolve para a humanidade”.
Refira-se que Guilherme Silva fez uma série de concertos nas ruas de São Paulo e Brasilia para angariação de apoios para as vitimas do Ciclone Idai. Para o efeito juntou-se a UNICEF e foi sobre a sua “sombra” que liderou a referida campanha.
Curiosamente, pela sua ascenção à categória de Grande Embaixador, Milton Nascimento, compositor e interprete brasileiro, fez questão de oferecer um prémio – o seu livro biográfico recentemente lançado – ao músico moçambicano como forma de reconhecimento do empenho deste pelas causas sociais.
A Divine Académie Française des Artes Lettres et Culture, liderada pela Divani Pavesi, brasileira radicada na França, escolhe anualmente figuras (músicos, escultores, actores, etc. ) que pelo seu trabalho tem um impacto social positivo sobre os outros.