Têm uma forma peculiar de se apresentar em palcos musicais. Os seus passos de dança, inspirados em “marrabenta e outras danças africanas e no pop americano” – afirmaram – são também uma marca registada. A primeira apresentação para um público alargado foi num programa televisivo de talento, na década de 1990. O primeiro número musical gravado em estúdio (RM) foi “Papai Nhankadle”, um sucesso que catapultou a popularidade da dupla. O outro é “Katchasa”, que rendeu o “Prémio Revelação” no Ngoma Moçambique (concurso musical da Rádio Musical) de 1997. Justino e Eugénio, nascidos em Abril de 1971, estão há trinta anos na arena musical, contudo não têm nenhum álbum gravado. Justificações para tal foram “forçadamente” apresentadas na entrevista que concederam exclusivamente ao domingo, e poderão ser acolhidas por uns e nem tanto por outros. Entretanto, narraram fragmentos da sua história de vida artística, profissional, privada e anunciaram “Rhula” e “Madonse”, novas músicas. Acompanhe.
É difícil encontrar-vos.
Justino Parruque (JP): (risos) Genito Parruque (GP): Não necessariamente, mas estamos aqui.
São quantos anos de estrada?
GP: Aparecemos no mercado musical há trinta anos. Entretanto, iniciámo-nos no canto aos 11 anos, quando fazíamos apresentações em gospel music na igreja.
Qual é a missão dos Gémeos Parruque nas artes musicais?
JP: É fazer arte educando a sociedade, porque se for a ver as nossas músicas têm um teor de moral muito alto. A gente sempre vinca naquilo que acha que as pessoas podem melhorar na sociedade. Por exemplo, em “Katchasa”, a gente diz a democracia é aceitar a derrota, e é um apelo aos políticos, para que sempre que estiverem no jogo da democracia privilegiem o reconhecimento, caso percam. Leia mais…