TEXTO DE PRETILÉRIO MATSINHE
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FOTO DE INÁCIO PEREIRA
Gabriel Mondlane, 45 anos de carreira, inúmeros filmes realizados, é um nome sempre a ter em conta quando se fala do cinema nacional. Cineasta por ditames do destino, tem na bagagem produções como “Silêncio da mulher”, “Doença de mulher”, “Voz”, “Campo meu futuro”, “Gwemulene”, “A verdade na língua”, “A história de um mineiro”, entre outros. E como isto vai bem, nos próximos dias lança “Palma penosa”, um dos poucos filmes que beneficiou de um financiamento do Governo.
Na sua longa caminhada, trabalhou com tudo que é cineasta da velha geração do país. Conhece o cinema, domina a sonoplastia, arte que abraçou antes de tudo. É actualmente secretário-geral da Associação Moçambicana de Cineastas (AMOCINE). Está a trabalhar na digitalização de filmes analógicos.
Na esteira dos seus 45 anos de carreira, domingo entrevista o homem que filmou em três guerras e saiu ileso. Apesar da longa e inspirante experiência na sua área, afirma: “o cinema não enche barrigas”.
De onde vem Gabriel Mondlane?
Nasci em 1957, em Pafuri, na margem do rio Lipompo. Cresci na Malvérnia, que é hoje Chicualacuala, na província de Gaza. Aos 14 anos mudei-me para Chókwè, onde estudei e de lá passei para Maputo. É aqui onde entrei no mundo do cinema. Leia mais…