A Praça da Independência, na cidade de Maputo, é o palco escolhido para as celebrações do Dia Internacional da Dança (29 de Abril) e, à semelhança do que sucede um pouco por todo o mundo, debates, oficinas, espectáculos de dança e demais actividades irão preencher a efeméride que terá também um cunho humanitário.
É que, segundo a organização, a festa da dança será também uma oportunidade para os participantes ‒artistas e público em geral ‒doarem roupas e alimentos não perecíveis para as vítimas do Idai na região central do país. Para o efeito, várias caixas estarão disponíveis para que os interessados possam fazer as suas doações que depois serão encaminhadas para as autoridades competentes, nomeadamente o INGC.
Organizado pela Vina Entretenimento e produção executiva de Casimiro Nhussi, a festa da dança, intitulada “Dança da Vida”, irá envolver dezenas de grupos de dança, desde as tradicionais, passando pela dança contemporânea, jazz, kizomba, entre outras. A Companhia Nacional de Canto e Dança, Ziqo, Grupo de Dança Timbila, Lulú Sala, entre outros irão dar o seu concurso.
A dança sempre esteve presente em todos os grandes momentos da história, mas também ela faz parte do nosso quotidiano e está marcada também nas pequenas coisas, muitas vezes até imperceptíveis.
Faz parte de um dos aspectos mais íntimos do ser humano ‒a cultura. É através da cultura que carregamos a grande carga de tradição e história de um povo e é precisamente aí onde está a grande responsabilidade que a dança tem como precursora disso.
A beleza da dança reside também no facto de o corpo falar. Usamos no mecanismo de comunicação boa parte do corpo para nos expressarmos. Quem dança tem facilidade de se comunicar porque está acostumado a lidar com o corpo de forma íntima. Conhece o corpo que tem e quais são as suas capacidades.