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Catedral velha palco do livro

Por Idnórcio Muchanga

Os escritores António Barros e Hélder Muteia lançaram ontem e sexta- -feira, no frontispício da Catedral Velha – de seu nome oficial Igreja da Nossa Senhora do Livramento – da cidade de Quelimane, Zambézia, os livros “No Ventre da Minha Memória”, uma colectânea de crónicas, e o romance “Matoa – a Febre do Batuque”, respectivamente.

Bastante concorridas, as duas cerimónias foram marcadas por momentos muito interessantes protagonizados por artistas locais, nomeadamente o Grupo de Canto e Dança Nhambaro de Janeiro, os cantores Sannelo e Fania, o jovem poeta Sedutor Implacável (Guerra), entre muitas outras manifestações, para gáudio dos presentes que lotaram por completo o espaço frontal da velha catedral.

Ontem, no lançamento do livro “No Ventre da Minha Memória”, António Barros revelou que começou a escrever o livro em Outubro de 2019, ano em que lançou o seu primeiro livro de crónicas intitulado “Na Cabeça do Velho”, “uma espécie de homenagem ao meu querido e saudoso pai e, de forma paralela, ao mítico monte com o mesmo nome, na cidade planáltica de Chimoio, capital da província de Manica, onde escrevi as minhas primeiras crónicas, em Fevereiro de 1982”.

Acrescentou que o livro tem a particularidade de “diferentemente do que fiz no primeiro livro, neste, coloquei nalgumas crónicas as datas em que as mesmas foram escritas, para que a nova geração de colegas, sobretudo esta, veja que também naquela altura, vamos lá dizer, da nossa epopeia revolucionária, nós, os jornalistas, criticávamos o que achávamos que estava mal e elogiávamos o que em nosso entender estava a ser bem feito. Portanto, que a crítica através da comunicação social não foi inventada pela nova geração de escribas”. Leia mais…

Belmiro Adamugy, em Quelimane

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